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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A Logística

Logística


logística é a área da administração responsável por prover recursosequipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. A logística é uma sub-área da Administração, envolvendo diversos recursos da engenhariaeconomiacontabilidadeestatísticamarketing e tecnologia, do transporte e dos recursos humanos.
Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de produtos na empresa.
Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).

Ferramentas da logística

Como ferramental, a logística utiliza (entre outros):
  • WMSWarehouse Management System, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.
  • TMSTransportation Management System, que é um software para melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001).
  • ERPEnterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistémica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).
  • MRPMaterial Requirement Planning (planeamento (português europeu) ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).
O dia 6 de junho é considerado o dia da Logística. [1]

Origem do nome

A palavra logística tem a sua origem no verbo francês loger - alojar ou acolher. Foi inicialmente usado para descrever a ciência da movimentação, suprimento e manutenção de forças militares no terreno. Posteriormente foi usado para descrever a gestão do fluxo de materiais numa organização, desde a matéria-prima até aos produtos acabados.
Considera-se que a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto se deslocavam da sua base para as posições avançadas. Na Grécia antigaimpério Romano e império Bizantino, os oficiais militares com o título Logistikas eram responsáveis pelos assuntos financeiros e de distribuição de suprimentos.[carece de fontes]
Oxford English Dictionary define logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos". Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo daengenharia, gerindo sistemas humanos ao invés de máquinas.

História

Desde a antiguidade, os líderes militares já usufruíam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potávelpróxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título deLogistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
Carl von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam (...), que devem ser consideradas como uma preparação para esta".
É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".
Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como AdministraçãoOrganização e Economia de Guerra.
A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra". Segundo Thorpe, aestratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios. Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.
O Almirante Henry Eccles em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logística Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.
Desenvolvimento
As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios.Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).
Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.

A Logística organizacional integrada


Diferentes alternativas de fluxo noBrasil: composição da Valetransportando minério de ferro pelaEstrada de Ferro Vitória a Minas(EFVM) à esquerda da BR-381 emTimóteoMinas Gerais.
Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva, dinâmica, interativa, instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é uma necessidade para que as empresas queiram conquistar e fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida curto dos produtos obriga as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão. Os produtos rapidamente se tornam commodities, quer em termos de características intrínsecas do próprio produto, quer pelo preço, pelo que cada vez mais a aposta na diferenciação deve passar pela optimização dos serviços, superando a expectativa de seus clientes com atendimentos rápidos e eficazes. O tempo em que as empresas apenas se orientavam para vender os seus produtos, sem preocupação com as necessidades e satisfação dos clientes, terminou. Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar. Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da informação, “é necessária uma metodologia que consiga planejar, implementar e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, armazenamento,estocagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente) (Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14) . De forma simplificada podemos identificar este fluxo no conceito de logística. No entanto, o conceito de logística tem evoluído ao longo dos anos. A partir da década de 80 surgiu o conceito de logística integrada “impulsionada principalmente pela revolução da tecnologia de informação e pelas exigências crescentes de desempenho em serviços de distribuição”.

Atividades envolvidas

logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias [2]:
  • Principais: Transportes, Gerir os Estoques, Processamento de Pedidos.
  • Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / Compras, Programação de produtos e Sistema de informação.

Formação profissional

Houve tempo em que se exigia do profissional de logística formação universitária em engenharia. Hoje existem no Brasil alguns cursos de formação específica nesta área, como cursos técnicos, graduação tecnológica, bacharelado e pós-graduação específicos em logística.
Pode-se dizer que a logística é responsável pelo processo físico integral do produto, desde a obtenção de insumos até o planejamento para o descarte do mesmo, passando pelas fases de produção, armazenagem e distribuição dos produtos finais, influenciando também nos setores de vendas e marketing ao prover as soluções necessárias para garantir a disponibilidade do produto no momento exato do requisitado pelo cliente.
Algumas universidades e instituições acadêmicas preparam os estudantes para serem profissionais de logística, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação. Uma Universidade com foco centralizado em logística é a localizada em Hamburgo, Alemanha. Se trata de uma instituição sem fins lucrativos, apoiada pela Kühne Stiftung (Fundação Kuehne), a qual é propriedade do empresário em logística.

Programas de mestrado em Logística e Supply Chain[editar | editar código-fonte]

No Ranking Eduniversal de 2013/2014 dos melhores mestrados em Supply Chain e Logística, as seguintes universidades atingiram os melhores níveis (dentre programas de mestrado em Logística e Supply Chain em todo o mundo): Erasmus Universiteit RotterdamVienna University of Economics and BusinessKEDGE Business SchoolUniversidade de Purdue e Copenhagen Business School.[3]

Referências e bibliografia

Referências

  1. Ir para cima www.suapesquisa.com. Consultado em 2016-09-24.
  2. Ir para cima CARVALHO, José Meixa Crespo de (2002). Logística 3° ed. (Lisboa: Edições Sílabo). p. 37. ISBN 9789726182795.
  3. Ir para cima
  4. www.best-masters.com. Consultado em 2016-09-27.
  5. Bibliografia

  6. and Logistics»
  • ALVARENGA, Antônio C. NOVAES. Antonio G. N. Logística Aplicada: suprimento e distribuição física. 3ª edição. São Paulo. Ed.Edgar Blucher ltda. 2000.
  • BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo. Ed. Atlas. 1993.
  • BRASIL Marinha do Brasil - Estado-Maior da Armada. Manual de Logística da Marinha (EMA-400 2ª Revisão). Brasília, 2003.
  • CAIXETA-FILHO, João V. MARTINS, Ricardo S (Org). Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo. Ed. Atlas. 2001.
  • CARVALHO, José Meixa Crespo de (2002). Logistica 3° ed. (Lisboa: Edições Sílabo). ISBN 9789726182795.
  • DIAS, João Carlos Quaresma (2005). Logística global e macrologística (Lisboa: Edições Sílabo). ISBN 9789726183693.
  • DORNIER, Philippe-Pierre; ERNST, Ricardo; FENDER, Michel; KOUVELIS, Panos (2000). Logística e operações globais: textos e casos (São Paulo: Editora Atlas).
  • FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber F. (2000). Logística Empresarial: a perspectiva brasileira (São Paulo: Editora Atlas).
  • HANDFIELD, Robert B. STRAUBE, Frank PFOHL, Hans WIELAND, Andreas. Trends and Strategies in Logistics and Supply Chain Management: Embracing Global Logistics Complexity to Drive Market Advantage. BVL. 2013
  • KUNRATH, Rodrigo Diedrich - Logística Empresarial.
  • NOVAES, G. A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro. Ed. Campus. 2000.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nível de responsabilidade do exportador




Nível de responsabilidade do exportador


Neste tópico, analisar-se-á um tópico básico que deve ser levado em consideração no processo de tomada de decisão de qual é a melhor opção numa operação de logística internacional: os INCOTERMS. Este tópico aliado com o anterior permite ao operador uma análise melhor na escolha do modal de transporte mais adequado, bem como a melhor forma de operacionalizá-lo. Os INCOTERMS (International Commercial Terms) são termos de vendas internacionais, publicados pela Câmara de Comércio Internacional – International Chamber of Commerce – ICC, que estão em vigor desde Janeiro de 2011. Assim, em todas as propostas ou contratos de foro internacional deverão ser colocadas a expressão dos “Incoterms 2010”, que na essência, servem para determinar: distribuição de custos; local de entrega da mercadoria; quem suporta o risco do transporte; responsabilidade dos direitos aduaneiros.
Basicamente, estes são termos utilizados para definir os custos e a responsabilidade no transporte entre comprador e vendedor, conforme tabela oficial. O “INCOTERMS 2010”, formalmente, reconhece sua aplicação tanto aos contratos internacionais quanto aos domésticos. Com o uso no mercado interno fica mais fácil seu entendimento quando a empresa resolver vender sua mercadoria para fora do país, ou seja, praticar o comércio exterior. Grupo C – Transporte Pago + Seguro Transporte CFR (Costs and Freights): o vendedor é responsável pelo pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a bordo do navio, pelo pagamento do frete até o porto de destino designado e pelo despacho para exportação. Na importação ocorre o contrário.
O processo de logística reversa, por outro lado, é o processo de transferência de resíduos industrializados para plantas de reciclagem, em substituição ao simples lançamento em aterros sanitários, como lixo. Este ramo da logística vem ganhando impulso, principalmente na redução da crescente deterioração do meio ambiente mundial, conforme se observa no grande crescimento do uso de embalagens biodegradáveis, porém ainda pouco desenvolvidas e de alto custo. O processo de reversão é recente e possui grandes desafios de viabilidade econômica, porque a matéria virgem é ainda de menor custo que a reciclada.
Neste tópico, resta a seguinte dúvida: qual a diferença entre intermodalidade e multimodalidade? Pois bem, estas duas são parentes, mas não são a mesma coisa. No máximo, pode-se dizer que sejam irmãs. Basicamente, elas significam o transporte com mais de um modal, ou seja, transporta-se algo da origem ao destino final, valendo-se de mais de um meio de transporte com a utilização de modais distintos, por exemplo, caminhão e navio (terrestre e marítimo), trem e navio (terrestre e marítimo). Apesar dessa similaridade, a intermodalidade significa a emissão de documentos de transportes independentes, um de cada transportador, cada um assumindo a responsabilidade pelo seu transporte

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Logística

Logística 

Definição

Logística é um ramo da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, circulação (terra, ar e mar) e distribuição de produtos.

Objetivos 

Um dos objetivos mais importantes da logística é conseguir criar mecanismos para entregar os produtos ao destino final num tempo mais curto possível, reduzindo os custos. Para isso, os especialistas em logística estudam rotas de circulação, meios de transportes, locais de armazenagem (depósitos) entre outros fatores que influenciam na área.

Importância 

Com o desenvolvimento do capitalismo mundial, sobretudo a partir da Revolução Industrial, a logística tornou-se cada vez mais importante para as empresas num mercado competitivo. Isto ocorreu, pois a quantidade de mercadorias produzidas e consumidas aumentou muito, assim como o comércio mundial. 

Nos dias de hoje, com a globalização da economia, os conhecimentos de logística são de fundamental importância para as empresas.

Cursos 

Atualmente, existem cursos universitários destinados exclusivamente ao estudo da logística. Os profissionais desta área são muito requisitados por empresas, principalmente as de grande porte e multinacionais.

Você sabia?

- É comemorado anualmente em 6 de junho o Dia da Logística..

Referencia: net Web...

A Logística do McDonald's

A Logística do McDonald's

O post de hoje é sobre a complexa logística de suprimentos do McDonald's no Brasil e a relação de parceria existente entre ele e seu prestador de serviços logísticos a Martin-Brower.
Para começar vou apresentar alguns números do McDonald’s para se ter ideia do tamanho da logística necessária: ele está presente em mais de 118 países com mais de 31 mil restaurantes, onde trabalham 1,6 milhões de funcionários que alimentam diariamente mais de 48 milhões de clientes, só no Brasil são mais de 600 restaurantes do tipo fast food.
O McDonald’s desenvolveu em seus fornecedores uma incrível relação de parceria em que eles são parte do sistema McDonald’s, isto foi mais fácil porque seus fornecedores eram pequenos e cresceram junto com a rede, formando um relacionamento de colaboração e cooperação. Dentro da empresa Martin-Brower no Brasil, por exemplo, os funcionários vêem mais os símbolos do McDonald’s do que os da própria Martin-Brower, isto porque desde a sua chegada no Brasil em 1982 a MB efetua todas as operações logísticas do Mc.
A Martin-Brower é responsável pela Gestão de compras e estoques, atendimento aos restaurantes, armazenagem, distribuição e transporte, transferências a outros centros de distribuição no país, gestão financeira da cadeia, planejamento logístico, planejamento fiscal, serviço de campo e coordenação das operações de abastecimento na cadeia. Para efetuar essas operações, a Martin-Brower, além da estrutura de armazenagem, possui uma frota exclusiva de veículos com palm-tops para fornecer informações sobre a entrega, e uma equipe própria para essa operação, contando com todo um sistema integrado com fornecedores, gerenciando a operação de entrega. Todos os pedidos dos restaurantes são recebidos, processados e automaticamente alimentam o sistema interno da empresa para o abastecimento e a distribuição física aos restaurantes, além de gerar todas as informações necessárias para fornecedores, históricos de venda, estatísticas, apoio a marketing, etc. A Coca-Cola e a Ambev são as únicas que distribuem seus produtos diretamente para os restaurantes.
Só para finalizar gostaria de colocar uma curiosidade, que parece ser uma iniciativa bem legal de logística reversa, o óleo usado para fritar batatas, nuggets e outros alimentos no McDonald’s do Brasil tem sido transformado em biodiesel para abastecer os caminhões da frota da Martin-Brower. O projeto começou com um caminhão, que recolhia óleo de 17 restaurantes para fabricação de biodiesel. Atualmente, o número de restaurantes aumentou para 20 e o teste foi estendido para cinco caminhões. Quatro deles são abastecidos com 100% de óleo de cozinha reciclado, os benefícios podem ser percebidos com a diminuição de CO2 liberados na atmosfera e o descarte consciente do óleo de cozinha.

Referências:
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/21.pdf 
http://www.forumlogistica.net/site/new/artigos/Out06_Kleber_A%20logistica%20enxuta.pdf
http://osambientais.blogspot.com/2011/06/mcdonalds-do-brasil-da-exemplo-de.html

O que é Logística

O que é Logística

O que e Logística.

O que é logística?
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar os fluxos eficientes de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (Cadeia de Suprimento) com o propósito de atender às necessidades dos clientes.

O que é ser um técnico de logística?
É o/a profissional que, no respeito às normas do ambiente, higiene e segurança, executa operações logísticas de inventário, de armazenagem, de manuseamento de mercadorias e de materiais, de transporte, otimizando os fluxos de distribuição física dos produtos de forma a garantir a qualidade do serviço.
As atividades logísticas podem ser divididas em três grandes grupos:

Alguns termos usados em logística:

• Princípios básicos: preceitos que devem ser observados no planejamento e execução das funções logísticas.
• Objetivos: é o efeito final desejado.
• Controle: é o acompanhamento da execução das atividades decorrentes do planejamento, permitindo correções e realimentações.
• Coordenação: é a conjunção de esforços de modo harmônico, mesmo que heterogêneos, mas direcionadas para um mesmo fim.
• Economia de meios: é a busca do máximo rendimento empregando de forma eficiente, racional e judiciosa os meios disponíveis. É a distribuição criteriosa e adequada, priorizando a área de ação principal.
• Flexibilidade: é a possibilidade de adoção de soluções alternativas diante de mudanças de circunstâncias.
• Interdependência: é a dependência recíproca que a logística mantém com a estratégia e a tática.
• Objetividade: é a identificação clara das ações que devem ser realizadas e a determinação precisa dos meios necessários a sua concretização.
• Oportunidade: é o condicionamento da previsão e da provisão de meios ao fator tempo, a fim de que as necessidades sejam atendidas adequadamente.
• Prioridade: é a prevalência do principal sobre o secundário ou acessório.
• Segurança: é a garantia do pelo desenvolvimento dos planos elaborados, a despeito de quaisquer óbices, isto é, impedimentos.
• Simplicidade: é o uso da linha de ação mais simples e adequada ao desenvolvimento das atividades logísticas, de modo a serem compreendidas e executadas com facilidade.



Mais alguns conceitos para Logística:

“É a arte de planejar, por em prática e controlar a cadeia de suprimentos”.
“É a aquisição, movimentação, armazenagem e entrega dos produtos aos clientes”.
Para que as atividades de aquisição de matéria-prima, seu beneficiamento, isto é, o processo de produção, movimentação, isto é, todas as operações relacionadas ao transporte, tanto da matéria-prima dos fornecedores, dos produtos semi-acabados, quanto dos produtos finais entregues aos clientes, armazenagem, isto é, as atividades de guarda de estoques e distribuição, isto é, entrega aos clientes, “funcionem” é necessário que o planejamento logístico se ligue aos processos de produção e marketing, isto é, toda ação de uma empresa para satisfazer seu público alvo: o cliente.
A Logística não gera receita financeira, mas pode fazer com que uma organização tenha mais ou menos custos envolvidos no preço final de um produto.

Quais são as atividades logísticas?

As atividades logísticas podem ser divididas em três grandes grupos:

• Atividades estratégicas: a função logística deve participar de decisões sobre serviços, produtos, mercados, alianças de investimentos, alocação de recursos, etc.
• Atividades táticas: desdobramento das metas estratégicas e planejamento do sistema logístico. Envolvendo decisões sobre fornecedores, sistemas de controle de produção, rede de distribuição, sub-contratação de serviços, etc.
• Atividades operacionais: envolve manutenção, melhoria do sistema da rede logística e soluções de problemas.

O que são Canais de Distribuição em uma Cadeia de Suprimentos?

Canais de Distribuição: são estruturas funcionais que mediante suas operações, geram a movimentação de produtos e serviços entre os membros participantes de um mercado. Tais estruturas são indispensáveis, pois criam uma otimização de tempo, de lugar e de posse, atendendo às necessidades de servir a demanda.
• Otimização de tempo: é valor acrescentado pela existência do produto quando este é necessário, no período de tempo/prazo adequado às demandas do consumidor.
• Otimização de lugar: é colocar o produto onde ele é necessário.
• Otimização de posse: é tornar a posse do produto possível ao consumidor.



Estas estruturas podem ser:

• Produtoras:- empresas que transformam o produto primário.
• Atacadistas:- intermediários que se dedicam às funções de venda a varejo, usuários comerciais, industriais e institucionais.
• Varejistas:- empresas que vendem bens e serviços ao público para seu uso e benefício.
• Empresas auxiliares:- empresas que participam do processo de distribuição como prestadoras de serviço.

A American Marketing Association define canal de distribuição, como “estrutura das unidades organizacionais internas e externas, dos agentes, representantes, atacadistas e varejistas através dos quais produtos e serviços são comercializados”.

FLUXO SIMPLIFICADO DE COMERCIALIZAÇÃO


Contudo, esta representação não mostra a complexidade e a multiplicidade de relacionamentos existentes dentro de uma cadeia de comercialização existente entre fornecedor de matéria prima mais básica de um produto até chegar às mãos do consumidor.
É necessário alongar o raciocínio do simples fluxo físico percorrido pelos insumos, isto é, bem ou serviço necessário na produção de outro bem ou serviço e produtos ao longo de uma cadeia de comercialização para uma visão mais abrangente de valor. Devemos considerar os relacionamentos que possam tornar essa cadeia mais competitiva e com custos menores para cada um dos elementos da mesma.
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento – SCM é como se denomina hoje, esse conjunto de relacionamentos que necessitam ser gerenciados e orientados.


GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO – SCM

RELACIONAMENTOS

FLUXO DE MATERIAIS (DEMANDA DE SUPRIMENTOS)


(SUB-FORNECEDORES / FORNECEDOR) COMPRA FÁBRICA VENDA ( CLIENTE / CONSUMIDOR)
DISTRIBUIDOR
VAREJISTA


FLUXO FINANCEIRO (DEMANDA PELOS PRODUTOS)


A complexidade destes relacionamentos e a necessidade de que os mesmos se façam em intervalos de tempo cada vez mais curtos e muitos deles em tempo real fomentou, o aparecimento de muitas tecnologias de informação nos últimos anos.
Segundo Chopra-Meindl, “Informação é essencial para tomar boas decisões em um curto espaço de tempo”. Para Ballow, “o conceito básico de logística é colocar o produto certo, na hora certa e no local certo ao menor custo possível”.

O objetivo principal do gerenciamento de uma cadeia de suprimento é a obtenção do melhor atendimento ao cliente, com o menor custo possível.

Para ocorrer o atendimento ao consumidor deverá ocorrer uma integração das informações de todos os agentes de mercado, o que gera dois fluxos principais: o fluxo de materiais e o fluxo financeiro.
• Fluxo de materiais:- ocorre com a configuração do produto conforme os requisitos do consumidor, ou seja, saem dos fornecedores as matérias-primas, os componentes, as embalagens, etc., passando pelos canais de distribuição até chegarem aos consumidores.
• Fluxo financeiro:- inicia com a aquisição das matérias-primas, dos componentes, embalagens, etc., pelos fabricantes para a elaboração do produto e vai até a aquisição do produto pelo consumidor, passando pelos canais de distribuição necessários.

Para que haja esse gerenciamento é necessário que antes se faça um planejamento das decisões e atitudes que irão definir a metodologia que será empregada na busca dos objetivos desejados.



O que é Planejamento?

É a atividade de estabelecer os objetivos, enumerar como serão utilizados os recursos a fim de alcançar esses objetivos e fixar a duração das tarefas que serão desenvolvidas para atingir os objetivos preestabelecidos. É, também, a decisão antecipada do que fazer, quando fazer, quem deve fazer e porque fazer.
Um planejamento compreende uma série de fases que podem apresentar-se separadamente ou ao mesmo tempo, tais como:

1. Definição e possíveis soluções preliminares para o problema.
2. Elaboração das diretrizes básicas para a solução do problema.
3. Fixação inicial dos objetivos.
4. Colheita preliminar de dados.
5. Realização de levantamentos de dados e pesquisas.
6. Estabelecimento de projeções e previsões.
7. Análise e discussão dos dados apurados.
8. Apresentação de alternativas ou propostas para obtenção dos objetivos.
9. Formulação das decisões ou propostas.
10. Integração de planos parciais, desdobramentos em planos derivados ou re-planejamento geral.

Um planejamento exige estudo daquilo que pode ser executado, daquilo que tem condições de se realizar e durar. Estudo daquilo que é compatível com o que pode co-existir, que é conciliável com outro planejamento.
Um planejamento evita desperdícios, controla custos e avalia benefícios.

A Logística e o atendimento ao cliente:

O atendimento ao cliente, atualmente, pode ser considerado, sem dúvida, um dos grandes diferenciais competitivos do mercado. A principal causa disto é a crescente exigência do público consumidor e a concorrência acirrada entre empresas do mesmo ramo.
A relação entre empresa e cliente vem sendo responsável pela sobrevivência ou pelo fracasso de muitas organizações em nosso país. Fidelizar o cliente, ou seja, conquista-lo e mantê-lo, é uma tarefa árdua para diversos empresários, pois sabemos que a satisfação de nossos clientes depende diretamente da superação de suas expectativas e da excelência no atendimento por parte das empresas. Portanto, a logística requer também o melhor atendimento ao cliente, ou seja, excelência no tratamento do mesmo.

Bibliografia:
• Martin Christopher, Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento.
• Chopra-Meindl, Estratégias para Redução de Custos e Melhoria dos Serviços.
• Site: tigerlog-Consultoria e Treinamento em Logística
• Donato Vitório; Logística Verde, uma abordagem sócio-ambiental. RJ Ciência Moderna, 2008.
• Leite, Paulo Roberto; Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. SP Prentice Hall, 2003
Desde já agradeço aos alunos e Professores do colégio Senac São Paulo STO Amaro...